“As FA participam nesse processo de identificação de como deve ser o plano [de vacinação] e participarão depois na execução quando houver vacinas”, afirmou Gomes Cravinho, após apresentar um livro sobre as missões na República Centro-Africana dos militares portuguesas, entre 2017 e 2020, no polo da Amadora da Academia Militar.
Questionado sobre se os militares poderiam participar mesmo na futura vacinação dos cidadãos portugueses, o governante excluiu tal hipótese.
“Não creio que essa (administração de vacinas] seja uma mais-valia das FA. Estamos sempre disponíveis para ver quais as necessidades, mas não creio que se sinta a necessidade de atribuir essa missão às FA”, disse.
Segundo Gomes Cravinho, “o trabalho que está a ser feito será, provavelmente, no âmbito do planeamento e da logística”.
A Direção-Geral da Saúde criou um grupo consultivo interdisciplinar de peritos, coordenados pelo ex-secretário de Estado da Saúde Francisco Ramos, para elaborarem o plano de vacinação anti-covid-19, que inclui membros das FA e da Proteção Civil.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou na semana passada que Portugal está preparado para comprar cerca de 16 milhões de doses de três vacinas contra a covid-19.
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