Esta informação foi prestada hoje pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), na sessão plenária da Assembleia Municipal, a decorrer por videoconferência.
Durante a apresentação da informação escrita do presidente, o autarca destacou que os centros estão a ser criados em articulação com o Ministério da Saúde e distribuem-se por várias zonas da cidade de Lisboa.
Os centros vão localizar-se na Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, Hospital Pulido Valente, na sede da Assembleia Municipal de Lisboa (Av. De Roma), Pavilhão Manuel Castelbranco (São Vicente), Pavilhão da Ajuda, Picadeiro e Altice Arena.
Fernando Medina salientou que os novos equipamentos vão permitir a “vacinação desta nova fase”, que se iniciou na segunda-feira, e irão abranger “cerca de 70 mil pessoas”.
Fonte oficial da autarquia disse à Lusa que existem três Unidades de Saúde Familiar (USF) a efetuar a vacinação e, “quando existirem vacinas em número suficientes, estes centros juntam-se às três USF”.
Ficarão, assim, “a existir 10 unidades de vacinação para maiores de 80 [anos] e doentes crónicos acima de 50 [anos]”.
O presidente da autarquia referiu ainda que os novos equipamentos vão contar com 60 enfermeiros contratados pelo município e 40 profissionais da proteção civil e polícia municipais.
“Toda a operação decorre por supervisão de médicos dos ACES [Agrupamentos de Centros de Saúde]”, acrescentou Fernando Medina.
Hoje, a Câmara de Lisboa tinha anunciado que a primeira toma da vacina contra a covid-19 em lares e residenciais para idosos da cidade já foi ministrada a 6.244 utentes e profissionais em 126 equipamentos, estando em falta 43 instituições.
Numa informação enviada à agência Lusa, a autarquia adiantou que, entre 18 e 22 de janeiro, 5.410 pessoas receberam a primeira dose da vacina.
Posteriormente, nos dias 02 e 06 de fevereiro, foram vacinados 844 utentes e profissionais em 20 lares que “registavam surtos ativos na semana de 18 a 22 de janeiro”.
A Câmara de Lisboa aguarda agora “que estejam reunidas as condições técnicas necessárias, assim que as autoridades de saúde garantam a inexistência de surtos ativos, para proceder à vacinação nos 43 lares em falta, inoculando os restantes 3.173 idosos e profissionais”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.325.744 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 14.557 pessoas dos 770.502 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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