Segundo o mais recente balanço do portal Flightaware, citado pela agência France-Presse (AFP) e datado das 11:30 de Lisboa, as perturbações ocorreram principalmente na China, Indonésia e Estados Unidos da América.
No fim de semana do Natal foram cancelados 8.000 voos, sendo esperados já 800 na terça-feira.
O portal estimava 80.000 voos comerciais diários em todo o mundo antes da onda de cancelamentos que se iniciou na sexta-feira.
Pilotos, assistentes de bordo e outros funcionários tiveram de ser colocados em isolamento após terem sido expostos à covid-19, levando companhias aéreas como a Lufthansa, SAS, Delta, United Airlines e Alaska Airlines a cancelarem voos.
As companhias aéreas China Eastern e Air China cancelaram, respetivamente, 418 voos (20% do seu plano de voo) e 196 voos (17% das partidas), segundo a mesma fonte.
As indonésias Lion Air e Batik Air cancelaram 23% e 28% dos seus planos de voo.
Também as norte-americanas SkyWest, United, Alaska Airlines e American Airlines cancelaram dezenas de voos.
Além da covid-19, alguns dos cancelamentos também podem atribuídos a condições meteorológicas, encerramento de fronteiras ou imperativos comerciais, segundo a agência France-Presse (AFP).
A covid-19 provocou mais de 5,39 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.874 pessoas e foram contabilizados 1.279.785 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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