Quem estiver em confinamento obrigatório vai poder exercer o seu poder de voto nas presidenciais do próximo mês de janeiro. Segundo noticia hoje o Jornal de Notícias (exclusivo para assinantes), para evitar a exclusão de votantes por causa da pandemia, o Governo e as autarquias estão a preparar a estreia do voto porta a porta, além de serem criadas mesas em todos os municípios para que quem tenha pretensões de votar antecipadamente o possa fazer.
Como explica o JN na sua edição desta quinta-feira, até agora, só era disponibilizada uma mesa por capital de distrito, ainda que qualquer pessoa tenha o direito de pedir o voto antecipado. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) mostrou-se a favor destas alterações. No entanto, estas medidas trazem uma consequência: o custo para Estado vai disparar.
O jornal dá conta que existe a perspetiva de que vão existir equipas de, pelo menos, três elementos para levar os boletins à casa dos eleitores que estejam em isolamento. Estes exercem o direito de voto no imediato e entregam os documentos — selados na hora — à equipa. De realçar que cada candidatura pode nomear delegados para fiscalizar esta operação.
O JN adianta igualmente que será pedido aos eleitores que levem a sua esferográfica, por ser mais seguro e por existir o risco de nas secções de votos existirem poucas. Contudo, o CNE salienta que "o seu transporte quotidiano está bem longe de ser generalizado na população" e que, por esse motivo, o órgão acredita que a desinfeção das mãos bastará para afastar a possibilidade de contágio via caneta comum.
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