Desde 01 junho, houve um total de 456 casos positivos na região, dos quais 34% de pessoas de outras nacionalidades, com maior incidência nos britânicos (46%), franceses (10%) e brasileiros (9%), revelou Ana Cristina Guerreiro em conferência de imprensa.
Segundo aquela responsável, existem concelhos onde os casos entre os estrangeiros, quer residentes, quer turistas, representam mais de 50% do total, com Albufeira em primeiro lugar (65%), Aljezur (57%) e Tavira (54%).
O número de casos de covid-19 no Algarve triplicou na última semana, passando de uma média de 26 casos por dia, até ao início desta semana, para 84, nos últimos três dias, colocando a taxa de incidência da doença em 117 casos por 100 mil habitantes.
Para a delegada de Saúde regional, o cálculo do número de casos sobre a população residente “é um erro”, já que a população habitual “é muito mais pequena que a que temos neste momento ou vamos ter nos meses de julho e de agosto”.
Ana Cristina Guerreiro revelou ter já dado o “alerta” a "todas as estruturas superiores", sugerindo que a solução poderia passar por “fazer cálculo da incidência "com a população estimada e presente naquela altura” no concelho.
“Este número de casos que está no numerador de nacionalidades estrangeiras e de passantes nacionais, que também temos, não está no denominador e, portanto, é um cálculo errado”, afirmou, notando que se contabiliza o número de turistas infetados, sem ter em conta o seu valor total.
A delegada de Saúde junta-se, assim, aos autarcas da região, que reivindicam uma alteração na fórmula de cálculo, nomeadamente os presidentes das câmaras de Loulé e Albufeira, que hoje pediram uma contabilização dos turistas para que o cálculo seja proporcional ao número real de pessoas que estão nos concelhos.
Questionada pelos jornalistas sobre o recente acréscimo no número de casos, a responsável admitiu que a abertura da região aos turistas, em 17 de maio, pode justificar o aumento que surgiu a 15 de junho, realçando, no entanto, que pode estar relacionado também “com uma variante mais contagiosa".
Ana Cristina Guerreiro informou que o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge apontava "três casos da variante delta há três semanas" no Algarve, não havendo mais registos, mas que “foram enviadas há uns dias 100 amostras para avaliação”, ainda sem resultados.
Desde 01 junho, houve um total de 456 casos positivos na região, dos quais 34% de pessoas de outras nacionalidades, com maior incidência nos britânicos (46%), franceses (10%) e brasileiros (9%), revelou Ana Cristina Guerreiro em conferência de imprensa.
Segundo aquela responsável, existem concelhos onde os casos entre os estrangeiros, quer residentes, quer turistas, representam mais de 50% do total, com Albufeira em primeiro lugar (65%), Aljezur (57%) e Tavira (54%).
O número de casos de covid-19 no Algarve triplicou na última semana, passando de uma média de 26 casos por dia, até ao início desta semana, para 84, nos últimos três dias, colocando a taxa de incidência da doença em 117 casos por 100 mil habitantes.
Para a delegada de Saúde regional, o cálculo do número de casos sobre a população residente “é um erro”, já que a população habitual “é muito mais pequena que a que temos neste momento ou vamos ter nos meses de julho e de agosto”.
Ana Cristina Guerreiro revelou ter já dado o “alerta” a "todas as estruturas superiores", sugerindo que a solução poderia passar por “fazer cálculo da incidência "com a população estimada e presente naquela altura” no concelho.
“Este número de casos que está no numerador de nacionalidades estrangeiras e de passantes nacionais, que também temos, não está no denominador e, portanto, é um cálculo errado”, afirmou, notando que se contabiliza o número de turistas infetados, sem ter em conta o seu valor total.
A delegada de Saúde junta-se, assim, aos autarcas da região, que reivindicam uma alteração na fórmula de cálculo, nomeadamente os presidentes das câmaras de Loulé e Albufeira, que hoje pediram uma contabilização dos turistas para que o cálculo seja proporcional ao número real de pessoas que estão nos concelhos.
Questionada pelos jornalistas sobre o recente acréscimo no número de casos, a responsável admitiu que a abertura da região aos turistas, em 17 de maio, pode justificar o aumento que surgiu a 15 de junho, realçando, no entanto, que pode estar relacionado também “com uma variante mais contagiosa".
Ana Cristina Guerreiro informou que o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge apontava "três casos da variante delta há três semanas" no Algarve, não havendo mais registos, mas que “foram enviadas há uns dias 100 amostras para avaliação”, ainda sem resultados.
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