Ex-diretor-geral da Saúde, Francisco George tomou hoje posse como 24.º presidente da Cruz Vermelha, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro e na presença dos ministros da Saúde, da Defesa e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, entre dezenas de convidados.
E foi dirigindo-se ao ministro do Trabalho, Vieira da Silva, que Francisco George afirmou: “vamos ter que decidir rapidamente, vamos ter que arrancar com ele (o centro), nem mais uma semana parado”, explicando que a estrutura está pronta.
Num longo discurso o novo presidente da Cruz Vermelha falou das novas prioridades da instituição, das próximas iniciativas e até da história da Cruz Vermelha.
E disse também que iria reativar a juventude da CVP, que terá um primeiro congresso em fevereiro, e que a instituição está disponível para concentrar meios de socorro complementares com a criação de dois centros operacionais em Coimbra e Beja.
“Já encomendámos novas tendas de campanha hospitalares”, e “podemos aumentar, em caso de necessidade, os equipamentos de socorro normalizados”, disse Francisco George.
Até ao fim do ano disse esperar ter já uma unidade para tornar potável para consumo humano a água imprópria, referendo-se também à já anunciada criação de “equipamentos sociais intergeracionais”.
A CVP vai também, afirmou, criar programas de “elevação social”, para apoiar através de microcrédito pessoas que “têm capacidade” mas que não têm meios para atingir essa “elevação social”.
Com a divulgação das contas bancárias da CVP Francisco George espera credibilizar a instituição, e espera também mais donativos e aumentar as taxas de execução.
“Estou aqui por vontade própria, estou aqui sem agenda, para apoiar a construção de mais solidariedade”, concluiu Francisco George, aplaudido pelos presentes e elogiado pelo primeiro-ministro, António Costa, que também elogiou Luís Barbosa o anterior presidente da CVP.
[Notícia atualizada às 20:15]
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