Nas previsões de crescimento da EGEAC incluem-se o Castelo de São Jorge, que este ano deverá receber dois milhões e 40 mil visitantes, e mais 50 mil pessoas no próximo ano; o Padrão dos Descobrimentos, que cresce das 295 mil para as 359 mil entradas; a Casa Fernando Pessoa, que passa dos 19 mil para os 21 mil visitantes; o Museu do Aljube passará das 22 mil para 21 mil entradas no próximo ano; o Museu da Marioneta, que deverá ter um aumento das 27 mil para as 29 mil pessoas; e o Museu Bordalo Pinheiro poderá subir dos sete mil para os dez mil visitantes.
Subida mais significativa poderá registar o Museu de Lisboa, dos 87 mil para os 145 mil visitantes, prevê aquela empresa.
Já o Cinema São Jorge, que deverá terminar o ano na marca das 167 mil entradas, poderá registar mais 12 mil pessoas em 2019.
O Teatro São Luiz Teatro Municipal poderá crescer dos 67 mil para os 70 mil espetadores e, em termos da programação em espaço público, está estimada uma subida em termos de público, de 1,17 milhões para 1,28 milhões de pessoas.
Numa resposta enviada à agência Lusa, a EGEAC dá conta de que do ano passado para este ano já se estima um aumento nas receitas de bilhética, nomeadamente de 12,5% no Castelo de São Jorge e 15% no Padrão dos Descobrimentos, por exemplo.
O documento, ao qual a agência Lusa teve acesso, prevê, no entanto, um decréscimo das entradas em galerias municipais, das 20 mil para as 14 mil visitas, justificado por obras de reabilitação “no decorrer do ano”.
Os trabalhos previstos baseiam-se no “melhoramento das condições de fruição por parte dos visitantes”, nomeadamente através da “remodelação geral na Galeria Quadrum, devolvendo-lhe a sua arquitetura própria”.
Também o Museu do Fado deverá registar uma quebra nas entradas, ainda que seja muito ligeira: de 132.362 para 132.060.
Por seu turno, o Atelier-museu Júlio Pomar é o único equipamento que poderá estagnar em termos de público, à volta das dez mil entradas por ano.
Tanto para o renovado LU.CA – Teatro Luís de Camões, como para o Teatro do Bairro Alto, a EGEAC não disponibiliza dados deste ano, mas estima que recebam quase 15 mil e mais de seis mil espetadores, respetivamente.
Em termos de obras, os instrumentos de gestão previsional apontam que também a Casa Fernando Pessoa vai sofrer uma “reabilitação e adaptação”, um projeto “iniciado em 2018, financiado pela EGEAC e pela linha de apoio ao turismo acessível do Turismo de Portugal”, que deverá estar concluído “em meados do ano”.
A EGEAC aponta que a casa onde viveu o poeta “será dotada de um projeto museográfico inovador, viabilizando a plena acessibilidade aos conteúdos apresentados e assegurando condições de maior acessibilidade física aos diversos níveis do imóvel”.
Está prevista, igualmente, a reabilitação da fachada principal do Cinema São Jorge, “dando sequência a processos preparados em 2018”, e será “promovida a melhoria das condições de acolhimento no São Luiz Teatro Municipal”.
Já no Castelo de São Jorge, a EGEAC elenca que “será dada prioridade à melhoria dos circuitos de circulação pública, tendo em atenção a melhorias das condições de visita para as pessoas com necessidades especiais e os novos percursos de ligação entre as zonas baixas da cidade e a colina do castelo”.
Comentários