Na 13ª edição da Hora do Planeta, organizada pela Organização Não-Governamental WWF, milhões de pessoas em 180 países apagaram as luzes às 20h30 para refletir o impacto do gasto energético sobre as mudanças climáticas e o seu papel fundamental na natureza.
"Somos a primeira geração a ter consciência que estamos a destruir o mundo. E podemos ser os últimos a ser capazes de fazer algo a esse respeito", diz a chamada da WWF. "Nós temos as soluções, só precisamos que as nossas vozes sejam ouvidas".
O presidente da WWF-Austrália, Dermot O'Gorman, disse à agência France-Press (AFP) que "a Hora do Planeta continua a ser o maior movimento de base no mundo para que as pessoas adotem medidas contra as mudanças climáticas", disse.
"Trata-se de incitar os indivíduos a realizar ações pessoais e, desta forma, unirem-se a centenas de milhões de pessoas em todo o mundo para demonstrar que não precisamos apenas de ações urgentes em relação às mudanças climáticas, mas também devemos proteger o nosso planeta", acrescentou.
No ano passado, quase 7.000 cidades em 187 países apagaram as luzes dos seus edifícios emblemáticos, segundo a WWF.
Este ano, o apelo ocorre após a divulgação de relatórios globais com advertências urgentes sobre o estado do habitat natural e das espécies na Terra.
De acordo com o último relatório publicado pela WWF em 2018, entre 1970 e 2014, o número de espécimes de vertebrados — peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis —, caiu 60% em todo o mundo. Um declínio que atingiu 89% nos trópicos, na América do Sul e Central.
A Hora do Planeta, iniciada há 12 anos em Sydney, converteu-se “num movimento que vai muito além” de apagar a luz, conforme explicou à agência noticiosa Efe Miguel Ángel Valadares, da WWF.
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