Num comunicado enviado às redações, o município refere que a circulação estará interrompida naquela artéria da freguesia de Belém no troço entre a rua Mércia Mouzinho de Albuquerque e a Praça Afonso de Albuquerque, para "trabalhos de construção de uma ponte pedonal destinada a ligar a cobertura do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) ao Largo Marquês de Angeja, promovidos pela Fundação EDP".
A autarquia informa também que, "em alternativa, o trânsito deverá ser desviado, nos dois sentidos, nas interceções daqueles arruamentos para a rua da Junqueira".
"Também o Largo Marquês de Angeja está condicionado à circulação no dia 09 [sexta-feira], com interrupção total da circulação entre as 05:00 e as 09:00, garantindo-se os acessos locais", adianta a nota da Câmara de Lisboa.
Situado na margem do rio Tejo, em Belém, o novo museu da Fundação EDP inaugurou, a 05 de outubro do ano passado, parte do espaço expositivo, numa primeira fase de abertura do edifício projetado pelo ateliê AL_A, da arquiteta Amanda Levete.
Nesse dia, mais de 60 mil pessoas visitaram o complexo museológico, que reúne a Central Tejo e o MAAT, mas o acesso foi problemático, devido à falta de segurança da ponte pedonal existente sobre a via-férrea, junto novo Museu dos Coches, vizinho.
"A nova ponte pedonal já tem a obra adjudicada, e contamos que esteja a funcionar - ligando o topo do edifício do MAAT ao outro lado da linha do comboio - até maio deste ano", indicou o diretor-geral da Fundação EDP à Lusa, no final de janeiro.
Na altura, Miguel Coutinho comentou que além da ponte pedonal, o campus da Fundação EDP em Belém vai incluir um jardim que deveria estar concluído até maio: "Vamos começar a plantar 300 árvores, e cerca de 30 mil arbustos. Vai ser o maior espaço verde junto ao rio, e o jardim deverá estar concluído em abril ou maio. Será um novo polo de lazer para os lisboetas".
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