“Não sabemos se foi ou se não foi [INE a dar os dados a Costa], espero bem que o INE mantenha aquilo que tem sido uma qualidade técnica e uma independência que tem servido bem os interesses dos portugueses ao longo dos anos”, afirmou João Cotrim Figueiredo no final de uma viagem de comboio de cerca de meia-hora entre Famalicão e Guimarães, no distrito de Braga.
Depois do secretário-geral do PS ter dito que em 2021 a economia portuguesa cresceu 4,6%, o liberal disse esperar não haver fontes dentro do INE a “alimentar” o PS como sendo mais um exemplo da “confusão entre o PS e o Estado”.
Mas, o que Cotrim Figueiredo quer é que os portugueses “não se deixem enganar” porque um crescimento de 4,6% em 2021, a confirmar-se, é o mínimo que se podia exigir depois de Portugal ter caído 8,4%, quase o dobro disto no ano anterior.
Referindo não ter informações do INE, o presidente da IL sublinhou que Portugal não está a crescer o que devia, não está a crescer agora e não esteve a crescer entre 2016 e 2019, período em que o PS gosta “muito de dizer” terem sido os primeiros anos deste século em que convergiu com a União Europeia.
Cotrim Figueiredo espera que estas tentativas do PS de atirar “areia para os olhos” das pessoas não funcionem.
“A performance económica de Portugal é má, a gestão do PS da retoma económica é má e não há nada que o senhor primeiro-ministro possa dizer, com ou sem informações do interior do INE, que mascaram esse facto assustador”, frisou.
António Costa já afirmou hoje que não teve qualquer informação por parte do INE a este respeito.
Comentários