O presidente da Associação Portuguesa dos Empresários de Diversão, Luís Paulo Fernandes, explicou à agência Lusa que hoje vão fazer aquilo que na terça-feira “lhes foi negado” e que provocou a exaltação entre empresários e polícia, causando três feridos.
“Hoje já há Livro de Reclamações. Prepararam as coisas para podermos entrar e vamos fazê-lo um a um, ordeiramente e assinar o livro, reclamando para que resolvam a nossa situação”, disse.
Luís Paulo Fernandes adiantou ainda que hoje já foram contactados por deputados do PSD com quem vão reunir pelas 15:00, na Assembleia da República.
Depois de todos assinarem o livro, os manifestantes seguem para o Ministério da Economia, onde esperam ser recebidos ou então assinam igualmente o Livro de Reclamações do ministério.
Hoje é o segundo dia de manifestações dos empresários de diversão, que já na terça-feira terminaram, cerca das 20:30, em frente ao Palácio de Belém, um protesto de mais de 12 horas, que passou por vários ministérios em Lisboa.
Na terça-feira de manhã manifestaram-se em frente ao Ministério das Finanças, onde se registaram confrontos com a polícia, seguiram para o da Economia e depois para o da Cultura, mas em nenhum deles foram recebidos, quer por ministros, quer por secretários de Estado.
Os empresários da diversão preveem prolongar as ações de luta até quinta-feira, com o objetivo de voltarem a ter alvarás da cultura, que lhes permite descer o IVA de 23% para 13%.
Desde 2013 que estes empresários lutam pela aplicação da resolução 80/2013, aprovada por todos os partidos políticos no parlamento e publicada em Diário da República.
O documento “recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão”.
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