Segundo dados do Gabinete Nacional da Interpol prestados ao Jornal de Notícias, foram detidos, à data, 263 criminosos internacionais desde 2018. As detenções ocorreram no cumprimento de mandados de detenção, quer europeus, quer internacionais.

Os últimos criminosos a engrossar estes números foram Igor e Vladimir Bozovic, parte de uma das famílias da máfia do Montenegro e que se encontravam refugiados numa quinta em Redondo, pendendo sobre si mandados de detenção pelos crimes de homicídio, extorsão, branqueamento de capitais e tráfico de armas e droga.

Destes 263 criminosos detidos, 230 foram extraditados. No sentido inverso, foram detidos no estrangeiro 357 homicidas, traficantes, violadores ou raptores, que cometeram crimes em território português, a pedido das autoridades nacionais.

A pandemia, todavia, veio fazer descer o número de detenções este ano, devido aos constrangimentos de circulação e à própria diminuição da atividade policial: em 2020 o número de detenções em Portugal caiu para quase metade do valor alcançado em 2019. Este ano, foram 20 as detenções realizadas nos primeiros três meses do ano.

A maioria dos criminosos, explica Helena Gravato, inspetora-chefe da PJ que lidera o Gabinete Nacional da Interpol, a maioria dos criminosos internacionais detidos em Portugal são apanhados em circunstâncias fortuitas ou então fruto de uma investigação específica e prioritária.

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