O destacamento, que chegou no dia 01 e fica em Monte Real até dia 22, terá um impacto de “870 mil euros” na economia local, tendo em conta as consultas que a base aérea fez junto do comércio local, envolvendo alojamento, alimentação ou aluguer de viaturas, disse aos jornalistas o comandante da base, João Gonçalves, no âmbito da visita do embaixador norte-americano em Lisboa, George Glass, ao local.
O destacamento de militares dos Estados Unidos da América (EUA), que trouxe consigo 18 caças F-16, tem como base ‘mãe’ Spangdahlem, na Alemanha, está a treinar com a Força Aérea Portuguesa e a testar as capacidades em termos de pessoal e material.
Além deste destacamento, em janeiro, a Base Aérea de Monte Real recebeu a Força Aérea da Dinamarca, durante 15 dias, tendo sido estimado um impacto de 288 mil euros na economia local.
“Se juntarmos outro destacamento da Marinha dos Estados Unidos, em novembro”, regista-se um impacto de mais de 1,5 milhões de euros num espaço de quatro meses, vincou o comandante João Gonçalves.
Segundo o responsável da base aérea situada no concelho de Leiria, “tem havido um incremento do número de destacamentos” que treinam em Monte Real, considerando que tal deve-se à credibilidade da base e da Força Aérea Portuguesa.
Para a Força Aérea Portuguesa, estes destacamentos são também uma oportunidade de trabalhar a interoperabilidade com forças estrangeiras bem como realizar exercícios de grande escala “com cenários mais complexos”, vincou.
O comandante de um grupo de esquadras norte-americano, o coronel James Bailey, frisou que a experiência em Monte Real “tem sido fenomenal”.
“Portugal oferece áreas de treino fenomenais e é ótimo integrar com a equipa daqui”, sublinhou, considerando que os dois países fazem exercícios já “a um nível muito, muito elevado”.
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