"Foi detetado apenas um caso de Monkeypox em novembro, o balanço mais reduzido desde o início da epidemia. É um balanço muito positivo, mas não significa a erradicação do vírus, pelo que se manterá a vigilância", informou o Ministério da Saúde em comunicado enviado às redações.

Assim, "apesar da baixa circulação do vírus atualmente, recomenda-se fortemente a vacinação das pessoas em risco", refere a nota. "A vacina para Monkeypox mantém-se com marcação prévia, mediante o cumprimento de critérios de elegibilidade".

O Ministério lembra ainda que se assinalam, esta sexta-feira, "seis meses desde que foi declarado em Portugal um surto causado pelo vírus Monkeypox, que contabilizou até à data 948 casos".

"Portugal foi um dos primeiros países a detetar casos de infeção por Monkeypox. Tratando-se de um surto com características diferentes de situações anteriores, e que viria a tornar-se uma emergência de saúde pública de âmbito internacional, foi necessário, em Portugal e nos outros países, identificar os principais sintomas, períodos de incubação e vias de transmissão, de forma a informar e definir medidas de prevenção eficazes e interromper cadeias de transmissão", pode ler-se.

Para o combate ao vírus, a vacina foi disponibilizada a partir de julho, "inicialmente apenas para contactos de casos, dada a escassez do número de vacinas a nível global, e posteriormente esta foi sendo alargada a outras pessoas em maior risco. Até ao momento foram vacinadas 1190 pessoas".

O Ministério da Saúde agradeceu também "o elevado compromisso, esforço e empenho da Direção Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e da comunidade na abordagem atempada e serena deste surto".