
Segundo a Direção-Geral da Polícia, sete pessoas foram detidas em Espanha e as restantes em Portugal, Bulgária, Itália, Honduras, Costa Rica, Argentina, El Salvador, Paraguai, Brasil, Bolívia e Estados Unidos.
Os detidos utilizavam grupos de mensagens instantâneas dedicados exclusivamente ao tráfico de imagens de exploração sexual de crianças e, nas buscas realizadas pelos agentes espanhóis, foram apreendidos seis computadores, 21 telemóveis e diversos dispositivos de armazenamento e outros dispositivos eletrónicos.
A operação, que envolveu agências de segurança de 28 países de quatro continentes, levou também à identificação de 68 suspeitos adicionais, estando a investigação em curso, segundo a Interpol.
A polícia espanhola começou a trabalhar neste caso no final de 2024, quando agentes especializados localizaram vários grupos de mensagens instantâneas que faziam circular imagens de abusos sexuais de crianças.
A investigação levou à identificação dos alegados autores, tendo os países afetados sido alertados pela Interpol e pela Europol.
Nos detidos em Espanha encontram-se um profissional de saúde e um professor. O primeiro terá pago a menores da Europa de Leste para enviarem imagens explícitas, enquanto o segundo é acusado de possuir e distribuir material de abuso sexual de crianças através de várias plataformas ‘online’.
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