Segundo a fonte, com o esquema, os arguidos já terão conseguido cerca de meio milhão de euros.

A fonte explicou que os suspeitos criavam um “ambiente de misticismo” e escolhiam as vítimas “a dedo”.

“Eram sempre pessoas com posses e psicologicamente mais vulneráveis”, referiu.

Alegavam que tinham um bilhete do Euromilhões premiado e propunham às vítimas que o “comprassem”, em trocas de elevadas quantidades de dinheiro.

“Houve quem lhes entregasse 160 mil euros”, referiu a fonte da PJ.

Os factos ocorrerem desde 2018, na zona de Barcelos, no distrito de Braga.

Os suspeitos foram detidos na segunda-feira, quando se preparavam para uma nova burla.

Têm 51 e 32 anos de idade e vão ser levados a tribunal, para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.

Entretanto, a Polícia Judiciária prossegue com a investigação no sentido de identificar outras situações e vítimas, “uma vez que se presume que os suspeitos se dedicavam à prática deste tipo de crimes de forma reiterada”.