Em comunicado enviado às redações, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde informa que reuniu durante a tarde de hoje "com as instituições hospitalares da Região de Lisboa e Vale do Tejo, INEM, ARSLVT, SNS24, e a Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Blocos de Partos".
"Cerca de 50 especialistas em Ginecologia/Obstetrícia e lideranças da saúde estiveram presentes nesta reunião de balanço e avaliação do desempenho do processo, assegurando uma representatividade e envolvimento únicos das instituições e dos profissionais do terreno neste processo estratégico de inteligência coletiva", é explicado.
O objetivo da reunião foi "avaliar os resultados da Operação 'Nascer em Segurança no SNS', que contempla a reorganização da resposta assistencial e reforço do funcionamento em rede dos diferentes Serviços de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Blocos de Parto, desde o Natal de 2022".
Nesse sentido, a Direção Executiva conclui que o plano envolve já "todos os blocos de parto do país" e que, "com o enorme esforço dos profissionais, durante as 12 semanas que já decorreram, não voltaram a acontecer quaisquer interrupções não programadas de atividade assistencial, tendo-se restaurado um clima de tranquilidade juntos das grávidas e suas famílias".
Assim, "a par com o investimento extraordinário na requalificação das infraestruturas e equipamentos de 33 blocos de partos do SNS, recentemente anunciado pela Direção Executiva do SNS e o primeiro do género desde a criação do SNS, o reforço do trabalho em rede entre as equipas das instituições hospitalares e dos cuidados de saúde primários, com o INEM e a Linha de Saúde 24, assim como as medidas que visam captar e manter os recursos humanos de excelente qualidade e o planeamento atempado, constituem a estratégia adequada para assegurar uma cultura de segurança e confiança para os utentes e os profissionais de saúde do SNS", pode ainda ler-se.
O comunicado refere também que "o plano nacional de funcionamento das respostas de Serviços de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Blocos de Partos do Serviço Nacional de Saúde para os próximos meses será concluído pela Direção Executiva do SNS após auscultação das instituições hospitalares das restantes regiões do país, com a devida ponderação e reflexão, numa matéria de enorme complexidade e sensibilidade para os cidadãos".
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