Pedro Romano Martinez disse aos jornalistas estar surpreendido com a atitude dos alunos porque “os motivos não justificam os protestos”, salientando que os contactos com os estudantes têm sido constantes para a resolução do problema em causa”.
“A maior parte das aulas encontra-se a funcionar apesar do número de alunos não ser o mesmo. A atuação da polícia, que desbloqueou a entrada da Faculdade, teve de ser necessária para garantir o funcionamento do ensino público”, disse.
O diretor da Faculdade de Direito de Lisboa garantiu que apesar do protesto, está disponível para um novo encontro com os alunos provavelmente ainda hoje para discutir as reivindicações.
Quanto aos motivos do protesto, o responsável mostrou-se surpreendido, afirmando que “provavelmente estarão a ser gerados por serem vésperas de eleições para a associação de estudantes”.
Pelas 12:00, os alunos concentrados à porta da Faculdade desmobilizaram por momentos a concentração para irem assistir a uma aula.
Cerca das 08:30 de hoje os alunos da Faculdade de Direito encerraram as portas da universidade a cadeado, em protesto contra o processo de avaliação, mas foram reabertas cerca de uma hora depois pela polícia, que informou que a manifestação era ilegal.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, Gonçalo Martins dos Santos, adiantou que os alunos vão manter-se concentrados junto às portas da universidade.
O cadeado e a corrente que encerravam a porta foram retirados pelos bombeiros e faixa que cobria toda a escadaria, com a inscrição "Esta é uma Faculdade sem condições, a justiça não para", foi retirada pelos estudantes por ordem da polícia
De acordo com o presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, Gonçalo Martins dos Santos, os estudantes estão “descontentes” e “preocupados com a forma como estão a ser avaliados”.
"No passado dia 30 de novembro de 2017, em sede de Reunião Geral de Alunos, deliberou-se o encerramento da Faculdade atendendo ao manifesto desrespeito, traduzido em inúmeras situações de incumprimento, do Regulamento de Avaliação e dos Estudantes pela Direção da Faculdade e pela maioria do seu corpo docente", justifica a Associação.
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