Segundo João Paulo Ribeiro, presidente da Associação de Criadores de Equinos de Raça Garrana, os animais terão sido abatidos durante a última noite.
“A fêmea estava prenha e, com as dores, acabou por abortar”, acrescentou.
Apresentava duas balas, uma na cabeça e outra na zona lombar. O macho tinha uma bala na zona lombar.
“Estou convicto de que se tratou de um ato de pura maldade, de alguém que teria participado, durante a noite, numa espera ao javali. Como não encontraram javalis, ter-se-ão ‘divertido’ a matar garranos”, referiu João Paulo Ribeiro.
Sublinhou que as “esperas ao javali” são ilegais, mas realizam-se com alguma regularidade.
“A carne de javali vende-se com facilidade”, explicou.
Os garranos abatidos tinham a “marca a fogo” e microchip, pertencendo a criadores da Caniçada (o macho) e Cantelães (a fêmea).
Aquela é uma espécie protegida, face ao risco de extinção.
Contactada pela Lusa, fonte da GNR disse que o caso está em investigação.
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