Segundo a fonte, o alerta para o incêndio “numa habitação precária” foi dado pelas 4:57 da madrugada de hoje, tendo a “casa tipo ilha ardido na totalidade”.
As duas vítimas mortais são irmãos, de 18 e 21 anos, e os feridos a avó destes e o seu companheiro, ambos com cerca de 60 anos, referiu o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins.
Os dois jovens já estavam cadáveres quando chegaram os bombeiros, acrescentou.
A mulher, considerada um ferido grave por inalação de fumo, foi transportada para o hospital de São João, no Porto, e o seu companheiro, com ferimentos ligeiros, para o hospital de Santo António, também no Porto.
O fogo destruiu “por completo” a habitação antiga e precária integrada numa “ilha”, contudo não causou danos às casas contíguas, sublinhou o autarca.
Marco Martins contou ter sido feita uma vistoria às habitações contíguas à que ardeu e estão todas habitáveis, não havendo necessidade de realojar os seus moradores.
Os únicos que deverão ter de ser realojados são os feridos resultantes do incêndio, sublinhou.
A “ilha” onde está a casa onde deflagrou o fogo foi vendida há cerca de seis anos e o novo proprietário pediu autorização à autarquia para fazer obras, algo que lhe foi negado por estar encostada a uma linha férrea, que por força do seu alargamento, prevê a demolição daquela, explicou o presidente.
“São construções muito antigas que vão sendo alugadas com poucas condições de habitabilidade”, ressalvou.
No local, estiveram cinco corporações de bombeiros, além da PSP e do INEM.
[Notícia atualizada às 12:33]
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