“Que diabo, será assim tão difícil entendermo-nos quanto à baixa de impostos. Há alguém no país que não concorde com a redução de impostos?”, questionou.
Para Hugo Soares, “apenas por capricho, ou por taticismo eleitoral e partidário, ou por falta de capacidade de pôr o interesse nacional acima de qualquer pequeno interesse ou interesse partidário, é que é possível imaginar” que não haja entendimentos quanto à redução de impostos sobre os mais jovens e sobre as empresas.
Sobre estes dois pontos - que o PS tem apresentado como as duas medidas que não aceita que constem do próximo Orçamento para o viabilizar -, o líder parlamentar do PSD acusou ainda os socialistas de terem andando “a enganar o país” e o Governo, “criando a expectativa de que havia uma hipótese de negociar as duas medidas do programa do Governo”.
Momentos antes, o líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, salientou que “não há memória de um primeiro orçamento de um Governo com maioria relativa que não tenha sido viabilizado em Portugal” e avisou que o chumbo da proposta de OE 2025 “terá consequências muito graves para todos os autarcas do país”.
“E por isso, a bem do interesse nacional, eu gostava de fazer hoje aqui um apelo ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos. E o apelo é muito direto: ponha o interesse nacional à frente dos interesses partidários, é isso que o sentido de Estado exige”, apelou.
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