Segundo o BdP, em março, o saldo das balanças correntes e de capital atingiu 672 milhões de euros, mais 508 milhões de euros em termos homólogos.
No caso da balança de bens e de serviços, o BdP assinala que esta atingiu 723 milhões de euros, mais 545 milhões de euros face ao final de março do ano passado.
Esta variação resultou de dois principais fatores: da redução em 204 milhões de euros do défice da balança de bens, para 1.687 milhões de euros, fruto de decréscimos nas importações (-12,5%) e das exportações (-12,9%), e do aumento do excedente da balança de serviços, para 2.410 milhões de euros (+16,5%), que refletiu o aumento de 18,4% das viagens e turismo, que atingiu 1.937 milhões de euros.
O saldo da balança de rendimento primário manteve-se praticamente inalterado, num défice de 726 milhões de euros, contra 725 milhões de euros um ano antes, um comportamento semelhante ao registado na balança de rendimento secundário, que apresentou um excedente de 484 milhões de euros, face a 485 milhões de euros no mês homólogo.
O BdP assinala que o menor recebimento de ajudas ao investimento resultou numa diminuição de 36 milhões de euros no saldo da balança de capital, que registou, assim, um excedente de 192 milhões de euros.
No acumulado desde o início deste ano, e em termos homólogos, o BdP registou diminuições dos défices nos saldos da balança de bens e de rendimento primário de 8,89% e 13,72%, respetivamente, para -5.057,6 milhões de euros e -881 milhões de euros.
Os saldos acumulados nas balanças de capital, de rendimento secundário e de serviços avançaram, respetivamente, 17,23%, 0,48% e 16,29% para 722,7 milhões de euros, 1.311,3 milhões de euros e 6.086 milhões de euros.
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