O negócio foi comunicado ao mercado em 10 de agosto, recordou a empresa, indicando que, à data de hoje está “concluída a venda da sua participação acionista total, num portfólio operacional de tecnologia eólica 'onshore' [em terra] com 242 MW [megawatts] de capacidade instalada em Espanha, ao grupo Finerge, por um valor total de aproximadamente 450 milhões de euros (‘equity value’)”, lê-se na mesma nota.

Em agosto, a EDPR anunciou que tinha chegado a acordo para a venda da totalidade da sua participação acionista e empréstimos do portfólio eólico 'onshore' (em terra) operacional, em Espanha, ao grupo Finerge, referindo nessa altura um valor de 426 milhões de euros para a operação.

A conclusão deste negócio, hoje divulgada, “faz parte da estratégia de rotação de ativos para o período 2019-22, contemplada no 'Strategic Update' anunciado a 12 de março de 2019”, recordou a empresa.

O grupo, agora liderado por Rui Teixeira - depois de Manso Neto ter siso suspenso de funções no âmbito do 'caso EDP' -, precisou em agosto que, com esta transação, já executou mais de 40% do objetivo de quatro mil milhões de euros de rotação de ativos para o período 2019-2022.

"Este acordo é um grande marco para nós, pois não só mostra que somos capazes de gerar valor através do desenvolvimento e gestão de projetos, mas também que o mercado reconhece a qualidade dos nossos ativos", afirmou Rui Teixeira, numa nota enviada às redações.

O presidente executivo interino da EDPR notou ainda que esta operação permite dar continuidade ao plano de negócios, graças à estratégia de rotação de ativos que permite rentabilizar os parques da empresa "antes de chegarem ao fim da sua vida útil, sempre com o objetivo de acelerar o investimento e, por isso, o crescimento".

Esta operação abrange sete parques eólicos em operação em Espanha, nomeadamente, nas regiões de Ávila e Catalunha, sendo que a totalidade do portfólio "apresenta uma vida média em operação de nove anos".