As secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos da Região Autónoma da Madeira estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00.

De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o número de inscritos “habilitados para votar” no sufrágio é de 255.380, dos quais 249.840 na ilha da Madeira e 5.540 na ilha do Porto Santo.

Em comparação com as anteriores regionais, em maio de 2024 (também antecipadas), com base no mapa oficial de resultados, hoje podem votar mais 858 cidadãos.

O concelho do Funchal é o que tem o maior número de eleitores inscritos, 104.667, seguido de Santa Cruz, com 40.146, e de Câmara de Lobos, com 32.810. O município com menos eleitores é Porto Moniz, com 3.007.

Nas eleições do ano passado, a abstenção foi de 46,60%. O valor recorde da abstenção desde 1976, ano das primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, registou-se em 2015, quando não foram votar 50,42% dos 256.755 eleitores inscritos.

Às legislativas de hoje da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, concorrem 14 candidaturas que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional minoritário, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) — e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.