"Ele (Fernando Haddad) não é má pessoa, eu não tenho nada contra a personalidade dele, mas ele não tem a energia, não tem a autoridade (...) para enfrentar essa onda fascista que quer tomar conta do Brasil", afirmou Ciro, segundo o jornal Estadão.
As declarações do candidato do PDT, que obteve 11% das intenções de voto nas mais recentes sondagens, foram proferidas num ato de campanha na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro.
De acordo com a última sondagem, publicada na quinta-feira, Bolsonaro cresceu três pontos percentuais em relação ao último estudo do instituto Datafolha, alcançando 35% das intenções de voto contra 22% de Fernando Haddad, o segundo colocado.
Ciro Gomes, minimizou ainda os seus resultados nas sondagens e disse acreditar que "a virada é completamente provável" no sufrágio de domingo, aproveitando para relembrar os acontecimentos da segunda volta da eleição presidencial de 2014.
"Está a repetir-se o que aconteceu nas sondagens das eleições passadas. Nesse dia, nas eleições passadas, a segunda volta era entre Marina e Dilma, e evidentemente que a história foi outra", disse Ciro, recordado que foi Aécio Neves quem disputou a segunda volta com Dilma Rousseff.
O candidato do PDT afirmou ainda que quem pretende votar em Jair Bolsonaro irá votar contra a democracia.
"Nesse momento temos 30% dos brasileiros a votar contra a democracia, contra si mesmo. Essa é minha tarefa, alcançar os outros 70% e tirar o Brasil dessa violência", afirmou.
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