Os nomes dos dois dirigentes têm vindo a ser sido apontados como possíveis candidatos e a sua inclusão nas listas foi hoje confirmada à agência Lusa por fonte oficial do CDS-PP, sem adiantar, no entanto, em que lugares.
Hoje de manhã, o vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz disse na CNN Portugal que Nuno Melo e Paulo Núncio serão os segundos nomes das listas por Lisboa e pelo Porto.
“O doutor Nuno Melo será o número dois [pelo Porto], essa foi a negociação que foi feita para a constituição da AD, e em Lisboa teremos o doutor Luís Montenegro, líder desta Aliança Democrática, com o número dois também do CDS-PP, o doutor Paulo Núncio”, afirmou o social-democrata, que encabeçará a lista de Faro.
Até agora, foi confirmado que o CDS-PP terá dois lugares "claramente elegíveis" nas listas por Lisboa e pelo Porto, o 16.º em cada um desses círculos eleitorais, além do 10.º lugar na lista por Aveiro e o 11.º por Braga, ficando reservado para o PPM o 19.º lugar pela capital.
Este acordo permite o regresso do CDS-PP à Assembleia da República, depois de nas últimas eleições legislativas, em 2022, não ter conseguido eleger, pela primeira vez na história do partido, qualquer deputado.
O cabeça-de-lista da AD por Lisboa será o presidente do PSD, Luís Montenegro, enquanto o independente e ex-bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães será o número um pelo Porto. Nuno Melo, atual eurodeputado do CDS-PP, lidera o partido desde 2022. Paulo Núncio foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais entre 2011 e 2015.
De acordo com fonte oficial do CDS-PP, Paulo Núncio e os antigos deputados Telmo Correia e Cecília Meireles vão coordenar a elaboração do programa eleitoral da AD em nome do partido, além de Paulo Bobone, (ex-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa) e Ricardo Pinheiro Alves (responsável pelo conselho estratégico do CDS-PP).
Os Conselhos Nacionais do PSD e do CDS-PP vão reunir-se hoje à noite para avançar nas listas de candidatos a deputados da AD.
Enquanto os sociais-democratas têm na agenda a aprovação das listas de candidatos a deputados, os democratas-cristãos só incluíram na ordem de trabalhos "os critérios" das mesmas.
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