Segundo números do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE), entre janeiro e junho os portugueses encaminharam para reciclagem 220.041 toneladas de embalagens.

O papel/cartão atingiu as 71.554 toneladas (mais 06%), as embalagens de cartão para alimentos líquidos aumentaram 04% e chegaram às 4.147 toneladas, e o plástico atingiu as 39.228 toneladas, um aumento de 01%.

Nos vidrões foram recolhidas 100.879 toneladas de embalagens de vidro.

A Novo Verde, uma das entidades gestoras do SIGRE, destaca em comunicado que o aumento absoluto de reciclagem pela recolha seletiva equivale a cerca de 5.538 toneladas, das quais 761 correspondem a vidro, 467 a plástico e 4.236 a papel e cartão.

O diretor-geral da entidade, Pedro Simões, alerta, citado no comunicado, que é preciso que se continue a apostar na prevenção, sensibilização e na educação “para que não se perca o foco do cumprimento das ambiciosas metas de reciclagem e de valorização previstas para 2025 e 2030”.

Também em comunicado, outra entidade gestora, a Sociedade Ponto Verde salienta que nas embalagens de vidro é preciso mais separação pelos cidadãos e “um maior nível de serviço por parte dos operadores municipais na sua recolha”. E alerta que também o alumínio precisa de um aumento de desempenho.

A meta da taxa de reciclagem nacional para o vidro “é de 75% até 2025 e o país só a cumprirá, ou mesmo superará, se cada português depositar seletivamente, pelo menos, mais duas garrafas por mês no ecoponto”, diz a Sociedade Ponto Verde.

Ana Trigo Morais, presidente da entidade, nota, citada no comunicado, que “ainda há muito caminho a fazer em matéria de reciclagem”, apesar dos progressos nas embalagens, e avisa para a exigência das novas metas.