“Hoje houve um contacto com a Câmara Municipal de Loures. Estamos preocupados em ser úteis à Câmara em ajudar as pessoas nesta situação”, disse à agência Lusa o presidente da empresa estatal, Marco Ferreira.
Esta ação surge após um incêndio ocorrido, no domingo, numa zona de mato em Sacavém, no distrito de Lisboa, que desalojou dezenas pessoas que viviam em habitações precárias num antigo paiol de armas do Exército, num terreno da Empordef.
Todavia, Marco Ferreira explicou que o realojamento não é da responsabilidade da empresa da tutela do Ministério da Defesa, mas da autarquia, referindo que tem havido conversas para resolver o problema.
“O realojamento não é da nossa responsabilidade, mas estamos disponíveis para ajudar nesta matéria”, realçou.
De acordo com o responsável da Empordef, haverá uma reunião com a Câmara Municipal de Loures na terça-feira, às 16:00, com vista à resolução do problema.
“Faremos tudo o que for possível para encontrar uma boa solução, não porque somos obrigados a isso, mas, sim, porque falamos de seres humanos”, salientou Marco Ferreira.
No domingo, dezenas de pessoas que viviam nas instalações de um antigo paiol ficaram desalojados na sequência de um incêndio que deflagrou numa zona de mato em Sacavém, em Loures, distrito de Lisboa.
O incêndio deflagrou pouco depois das 17:00 e mobilizou mais de 90 elementos das forças de socorro e segurança, informou no domingo à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
A Empordef é a `holding´ que gere as participações públicas nas empresas de Defesa.
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