Lasso anunciou que os assessores legais da sua candidatura “vão apresentar o mais brevemente possível todas as objeções” perante alegadas irregularidades nas eleições.
A comissão eleitoral declarou já Lenin Moreno, do partido do poder, vencedor do escrutínio com 51,10% dos votos, atribuindo a Lasso 48,90%. Estão contados, até agora, 95,27% dos votos.
O candidato do Creando Oportunidades (CREO, oposição) expressou desconfiança pela diferença entre as sondagens à boca da urna — já que algumas o davam como vencedor — e os resultados oficiais.
“Não podemos permitir que se pretenda agredir a vontade popular”, afirmou.
Lasso disse também ter dado conta da situação ao chefe da missão de observação da OEA, o ex-presidente dominicano Leonel Fernández.
O candidato pediu aos apoiantes que fossem pacíficos, mas firmes nos protestos, “que são legítimos em democracia”.
“Acredito que se passou um limite”, disse Lasso, insistindo que se pretende “abusar da vontade popular” e instalar “um governo ilegítimo no Equador”.
Lasso alertou o Presidente do país, Rafael Correa, para que “não brinque com o fogo” e aconselhou-o a “não testar os cidadãos equatorianos”.
“Aqui há gente que não tem medo de si”, afirmou.
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