Segundo o anúncio, a empreitada para substituição do revestimento em fibrocimento da escola do Politécnico de Leiria tem um prazo de execução de 120 dias.
À agência Lusa, o diretor da ESECS, Pedro Morouço, explicou que a empreitada tem um financiamento de 1,8 milhões de euros, sendo a restante verba suportada pelo Politécnico de Leiria.
Pedro Morouço adiantou que o objetivo é que a obra para retirar “sete mil metros quadrados de amianto” do bloco A comece em julho, sendo que durante este processo “o campus tem de estar completamente fechado durante três semanas”.
“Após estes trabalhos, vai ser feita uma nova avaliação de todo o campus, para a sua venda ao Instituto do Emprego e Formação Profissional”, declarou o diretor da ESECS.
Quanto às novas instalações da ESECS, que vão ocupar um terreno de 37 mil metros quadrados junto ao Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens (conhecido como prisão-escola), Pedro Morouço disse esperar que o concurso público seja lançado entre setembro e outubro deste ano, sendo que a primeira fase está orçada em 18 milhões de euros.
Em novembro de 2023, este responsável anunciou que o concurso de conceção e construção do futuro edifício da ESECS iria ser lançado até final desse ano.
“Não foi lançado no tempo previsto, porque a intervenção para a retirada do fibrocimento, devido à queda do Governo, não avançou no tempo pretendido, sendo adiada para agora”, justificou Pedro Morouço.
Projetada para nascer entre os dois bosques dos terrenos da prisão-escola, o esboço da nova ESECS privilegia o verde, a luz natural e a acessibilidade, referiu na ocasião Pedro Morouço, acrescentando que o novo projeto prevê um edifício todo envidraçado, refletindo “a envolvente verde”, de modo a “causar menor impacto visual”.
O novo edifício dará resposta aos cerca de três mil alunos da escola, distribuídos por licenciaturas, mestrados e cursos técnicos superiores profissionais, acrescentou.
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