A proposta, à qual a agência Lusa teve acesso, é assinada pelos vereadores Manuel Salgado (Urbanismo e Obras Municipais) e José Sá Fernandes (Ambiente e Estrutura Verde), e prevê a adjudicação da “construção do parque verde da nova Feira Popular” à empresa “Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, SA”, pelo valor de 4.447.330,37 euros.
O prazo da obra é estimado em “240 dias, acrescidos de 365 dias [um ano] para a manutenção dos espaços verdes”.
O documento prevê também uma repartição de encargos, estando previsto um investimento de 1,18 milhões de euros este ano, 3,23 milhões no próximo, e ainda 26 mil euros em 2020.
Em janeiro, a Câmara de Lisboa estimou que o parque verde da Feira Popular, cuja conclusão esteve prevista para o início deste ano, pudesse abrir no final de 2018, escusando-se a estimar a data de abertura do parque.
“O início de obra do parque verde estava previsto para janeiro, mas o concurso público de empreitada ainda não está concluído, encontrando-se em fase final de análise de erros e omissões”, pelo que a “adjudicação e início de obra acontecerá no primeiro trimestre”, referiu na altura o município, numa resposta enviada à Lusa.
Concluídas as obras, o parque “estará integralmente disponível ao público até ser definido o concessionário, e depois será parte da concessão”, pelo que “a gestão do parque será feita pelo futuro concessionário”, com exceção de “uma área de jardim público dedicada ao Bairro Padre Cruz, que não será integrada na concessão”, acrescentou o município.
A proposta para a construção do parque verde no qual vai nascer a nova Feira Popular foi aprovada pelo executivo em julho. Na altura, a empreitada estava orçada em 5,159 milhões de euros, mas o prazo de execução de cerca de oito meses mantém-se.
Criada em 1943, a Feira Popular de Lisboa fechou em 2003, depois de ter funcionado em locais como Palhavã e Entrecampos.
No final de 2015, a autarquia anunciou que a Feira Popular iria voltar, inserida num parque urbano de 20 hectares em Carnide.
Na reunião privada de quinta-feira o executivo vai apreciar também a proposta de adjudicação da “construção da bacia de retenção do Alto da Ajuda”, anunciada no final de 2016.
De acordo com a proposta à qual a Lusa teve acesso e que é assinada pelos mesmos vereadores, esta obra está orçada em 920.725 euros e tem “um prazo de execução de 180 dias [seis meses], acrescidos de 730 dias [dois anos] para a manutenção dos espaços verdes”.
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