"Acredito que ele ainda esteja vivo", disse Mattis aos jornalistas no Pentágono. "Acreditarei o contrário quando soubermos que o matámos. Mas andamos atrás deles... Nós assumimos que ele está vivo", acrescentou.
A morte do líder do autoproclamado Estado Islâmico (EI), Abu Bakr Al-Baghdadi, foi confirmada pelo Observatório dos Direitos Humanos Sírio, no início deste mês. Na altura, a informação fora também avançada pela agência Reuters.
Abu Bakr Al-Baghdadi já foi dado como morto várias vezes no passado. Mas os relatórios sobre a guerra na síria dados pelo Observatório têm demostrado credibilidade, dizia a agência, que, porém, não conseguira confirmar ou verificar a morte de Baghdadi.
Esta informação carecia igualmente de confirmação por parte dos oficiais curdos ou iraquianos. Também o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não corroborava o levantamento da ONG, nem acrescentava qualquer detalhe adicional.
A última vez que o líder do EI foi visto em público aconteceu em julho de 2014 na mesquita Al-Nouri, em Mossul, a maior cidade do norte do Iraque. Em junho último, o Iraque assumiu o seu controlo.
Abou Bakr Al-Baghdadi nunca mais deu sinal de vida desde um registo áudio difundido em novembro de 2016, pouco depois do início de uma ofensiva contra Mossul, em que exortava os seus homens a lutar até que se tornassem mártires.
O Observatório dos Direitos Humanos Sírio é uma Organização não-Governamental, e que, embora tenha a sua sede em Londres, tem uma extensa rede de ativistas e médicos na Síria.
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