O bombardeamento, efetuado pelo comando militar para África das Forças norte-americanas (AFRICOM), atingiu a zona de Xawaaalo, sul da Somália, indicou o Ministério de Informação, através de um comunicado, acrescentando que a população civil não foi afetada.
O governo Federal da Somália e o AFRICOM, refere a mesma nota, “adotaram importantes medidas para evitar vítimas civis na luta contra os fantoches terroristas Al Shabab da Al Qaeda”.
No final do mês de março, a Amnistia Internacional (AI) notava “falta de responsabilidade à medida que aumentavam as mortes de civis, vítimas dos ataques aéreos dos Estados Unidos” em território da Somália.
A Amnistia Internacional tem vindo ao longo dos últimos anos a contradizer os dados norte-americanos sobre a morte de civil na Somália disse que tem provas de que o AFRICOM matou dois civis e feriu outros três em ataques aéreos ocorridos no passado mês de fevereiro, apesar de Washington insistir que apenas atingiu “terroristas” do grupo Al Shabab.
Os Estados Unidos, que mantêm 500 militares na Somália realiza ataques aéreos com aparelhos não tripulados (drones) nas zonas controladas pelo grupo extremista Al Shabab contando com o apoio, no terreno, com o Exército de Mogadíscio e das forças da Missão Internacional de Paz da União Africana na Somália (AMISON).
Al Shabab, grupo ligado à Al Qaeda desde 2012, controla parte do território do centro e do sul da Somália pretendendo instaurar um Estado Islâmico wahabi (ultraconservador).
Os elementos do Al Shabab atuam na Somália e nos países vizinhos, especialmente no Quénia.
A Somália vive um estado de guerra permanente desde 1991, altura em que foi derrubado o ditador Mohamed Siad Barré.
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