O míssil, apelidado de Minuteman III, estava equipado com uma ogiva e foi lançado a partir da base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, tendo viajado cerca de 6.760 quilómetros sobre o Pacífico antes de cair no mar, perto de atol de Kwajalein, nas ilhas Marshall, informou o Pentágono, num comunicado.
O teste, o terceiro desde o início deste ano, estava marcado para quarta-feira, mas foi adiado devido às condições climatéricas nas ilhas Marshall e o Pentágono esclareceu ainda que ele estava planeado há meses e não representou “uma resposta ou reação aos acontecimentos do mundo ou às tensões na região”.
O Pentágono diz que este lançamento “demonstra o compromisso da Força Aérea dos Estados Unidos com a força nuclear do país e garante que a força de dissuasão dos Estados Unidos é segura, protegida e eficaz, para dissuadir os nossos adversários, ao mesmo tempo que tranquiliza os nossos aliados e parceiros”.
“Devemos continuar a investir nesta viável força de dissuasão e nos aviadores que realizam esta missão – a parte mais reativa da nossa tríade nuclear”, explicou Charles Brown, comandante da Força Aérea dos EUA, referindo-se às três componentes – marítima, aérea e terrestre – do arsenal nuclear norte-americano.
O Minuteman III, em serviço há 50 anos, é o único míssil terra-ar do arsenal nuclear dos Estados Unidos desde 2005, estando instalado em silos de lançamento em três bases militares dos Estados Unidos: Wyoming, Dakota do Norte e Montana.
Os mísseis Trident, lançados do mar, estão instalados a bordo de submarinos dos EUA e as bombas nucleares são transportadas por bombardeiros estratégicos.
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