O incidente aconteceu nas vésperas de o sueco voltar a vestir a camisola do AC Milan e levou à sua remoção, escreve o britânico 'The Guardian'.
Os pés da estátua do ex-internacional sueco foram serrados e a escultura derrubada; na cabeça foi colocada uma camisola da seleção nacional sueca. No chão, escrito com tinta azul, pode ainda ler-se "Remover".
Este não é, porém, o primeiro ato de vandalismo contra a estátua de Ibrahimovic inaugurada em outubro de 2019 e mandada erguer pela federação de futebol sueca.
Ainda no ano passado, a obra de bronze com mais de três metros de altura, já teve o seu nariz cortado, foi incendiada, pulverizada com tinta e teve uma sanita colocada sobre um dos braços.
Os adeptos do Malmo não perdoaram que Ibrahimovic, que começou nas escolinhas do clube e chegou à equipa principal, antes de seguir uma carreira de sucesso no estrangeiro, se tornasse coproprietário do clube rival, o Hammarby.
O sueco, de 38 anos, que se destacou como jogador no Ajax, AC Milan, Inter de Milão, Juventus, Paris Saint-Germain, FC Barcelona e Manchester United, adquiriu 50% das ações da filial sueca da empresa de espetáculos norte-americana AEG, dona do Hammarby e dos Los Angeles Galaxy.
No final de novembro, os jornais suecos escreviam que o cenário obrigou à colocação de uma vedação em lona e à presença de carros de patrulha no local, acrescentando que também a casa de Ibrahimovic, em Estocolmo, foi vandalizada com a palavra judas na porta.
Escreve a BBC que o artista da estátua, Peter Linde, também já havia solicitado para que os atos de vandalismo tivessem fim.
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