As aves-do-paraíso são conhecidas pela sua plumagem brilhante e colorida e, agora, os investigadores descobriram que 37 das 45 espécies apresentam biofluorescência, conta o The Guardian.

Assim, estes pássaros têm manchas na sua plumagem ou noutras partes do corpo que absorvem luz UV ou azul e que também emitem luz a frequências mais baixas.

Num estudo publicado na revista Royal Society Open Science, os investigadores mostram como estudaram espécimes preservados de cada espécie de ave-do-paraíso, mantidos na coleção de ornitologia do Museu Americano de História Natural.

A equipa colocou machos e fêmeas de cada espécie sob luz azul numa sala escura e registou os comprimentos de onda e a intensidade da luz emitida. Em alguns casos, a equipa também fez incidir luz UV sobre as aves.

Os resultados revelaram que os machos de 21 espécies apresentavam biofluorescência em partes da sua plumagem, como a cabeça, o pescoço, o ventre e as penas da cauda, ou em lóbulos carnudos conhecidos como barbilhões faciais.

As fêmeas de 36 destas espécies também apresentaram biofluorescência. Várias mostraram-no no peito e na barriga ou nas penas que formam uma faixa ocular nas laterais da cabeça.