O anúncio foi feito depois de um encontro entre os dois líderes à margem de uma cimeira regional mais ampla, na Arábia Saudita, na qual Biden prometeu que os EUA não se afastarão da segurança do Médio Oriente e não deixarão um vazio para ser preenchido pela Rússia, China ou Irão.

A Jordânia, que acolhe refugiados palestinianos e sírios, faz fronteira com Israel e a Cisjordânia.

A estabilidade da Jordânia é vista como crucial para a região, mas a sua economia enfrenta dificuldades com a subida da inflação e com o impacto da pandemia de covid-19.

O Governo enfrentou protestos públicos e o irmão do rei, o príncipe Hamza, está em prisão domiciliária após críticas públicas à liderança do país.

Em 2017, os EUA comprometeram-se com 1,27 mil milhões de dólares anuais (cerca de 1,26 mil milhões de euros) em assistência externa bilateral à Jordânia, começando em 2018 e terminando em 2022.

O novo pacote anual para a Jordânia é um ajuste desse apoio anual dos EUA.

A cimeira regional em que o Presidente dos EUA e o monarca jordano se encontram, em Jeddah, foi a do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC)+3, em que participaram Omã, Bahrein, Koweit, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iraque e Jordânia.