Douglas Sims realçou ainda, em declarações aos ‘media’ norte-americanos, que os Houthis dispararam um míssil anti-navio “em resposta” aos ataques norte-americanos e britânicos da madrugada de sexta-feira.

“Sabemos que eles dispararam pelo menos um míssil em resposta”, realçou, especificando que o míssil não atingiu nenhum navio.

Também a Marinha britânica já tinha indicado hoje que um míssil disparado contra uma embarcação frente à costa do Iémen se despenhou no mar sem provocar vítimas ou danos, no primeiro ataque no mar Vermelho desde a ação militar ocidental desta madrugada.

Às primeiras horas de hoje, os Estados Unidos e o Reino Unido atacaram posições dos Houthis em diversas regiões do país do Médio Oriente.

Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Bahrein, Canadá, Países Baixos, Dinamarca, Nova Zelândia e Coreia do Sul emitiram um comunicado conjunto onde justificam a ação em nome da defesa do comércio internacional e dos navios que transitam pelo mar Vermelho, onde circula cerca de 15% do comércio marítimo global.

Na sequência destes bombardeamentos, os Houthis declararam “guerra aberta” contra os Estados Unidos e Reino Unido, e reivindicaram o lançamento de uma salva de mísseis contra os seus navios de guerra presentes no mar Vermelho, onde os dois países ocidentais lideram uma coligação naval para proteger os navios mercantes da zona.

Uma importante autoridade Houthis também alertou hoje que “todos os interesses americano-britânicos se tornaram alvos legítimos” para os rebeldes após estes ataques.