“Apelamos a todas as partes para que respeitem a ordem constitucional da Roménia e se empenhem num processo democrático pacífico, livre de ameaças de violência e intimidação e que reflita a vontade democrática do povo romeno”, declarou, na sexta-feira, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, em comunicado.

O Tribunal Constitucional da Roménia anulou, na sexta-feira, as eleições presidenciais, depois de os serviços secretos terem divulgado uma ingerência russa que favoreceu Calin Georgescu, o candidato de extrema-direita que venceu a primeira volta, a 24 de novembro.

Esta decisão foi tomada apenas dois dias antes da segunda volta, agendada para domingo, na qual Georgescu ia enfrentar a europeísta Elena Lasconi.

De acordo com a decisão do tribunal, todo o processo eleitoral foi invalidado e começará do início, com uma nova data a ser fixada pelo Governo e que, avançou a comunicação social romena, será na primavera de 2025.