O resultado, avançado pela imprensa norte-americana na terça-feira, contraria as expectativas da ex-embaixadora junto da ONU Nikki Haley, que investiu tempo e recursos financeiros significativos para tentar conquistar o estado.
Haley posicionou-se como a principal alternativa a Trump, após o governador da Florida, Ron DeSantis, ter desistido da corrida eleitoral no domingo passado, tendo aproveitado para intensificar as críticas ao ex-Presidente, questionando a acuidade mental, ao mesmo tempo que se apresentou como uma candidata unificadora que daria início a uma mudança geracional no Partido Republicano.
“Estamos apenas a começar”, disse Haley, na terça-feira à noite, perante uma multidão entusiasmada de apoiantes em New Hampshire.
“Uma nomeação [republicana] de Trump seria uma vitória para Biden”, insistiu.
A antiga embaixadora começou o discurso reconhecendo a derrota face ao ex-presidente: “Quero felicitar Donald Trump pela vitória esta noite. Ele mereceu e eu reconheço isso.”
Com 46% dos votos apurados em New Hampshire, Trump conseguiu 53,1% do apoio e Haley 45,4%.
Porém, Haley prometeu permanecer na disputa do Partido Republicano pelo menos até às primárias na Carolina do Sul - o seu estado natal e onde foi governadora -, no final de fevereiro.
“A corrida está longe de terminar. Restam dezenas de Estados”, disse a antiga governadora, cuja percentagem de derrota neste estado é, até ao momento, inferior à prevista.
No ‘caucus’ do Iowa, na semana passada, Trump ficou em primeiro lugar com 51% dos votos, seguido pelo governador da Florida, Ron DeSantis (21,2%), que acabou por abandonar a corrida no domingo. Haley ficou com 19,1% dos votos e o empresário Vivek Ramaswamy, que também abandonou a disputa, obteve 7,7%.
As primárias de New Hampshire serão responsáveis pela distribuição de apenas 22 dos 2.429 delegados que participarão na Convenção Nacional Republicana, evento de onde, neste verão, sairá o candidato à Casa Branca.
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