Segundo uma nota da Europol, durante a operação, que decorreu entre 3 e 5 de novembro e que abrangeu Portugal, foram detidos 174 suspeitos e apreendidos 27 carros, bem como mais de 200 bens, incluindo armas e drogas.
A operação em larga escala permitiu ainda que quase 25 mil pessoas fossem verificadas e mais de 16 mil veículos fiscalizados. Foram ainda verificados 800 locais.
"A operação de três dias contou com a aplicação da lei de 17 países realizando verificações nas estradas de pessoas e veículos, bem como revistando instalações. A Europol apoiou a operação compartilhando informações em tempo real sobre os veículos e `modus operandi´ dos grupos criminosos", refere a Europol.
Segundo a força de polícia europeia, no espaço de apenas alguns dias, as autoridades policiais foram "capazes de realizar várias intervenções que desorganizam o crime organizado contra a propriedade".
"Houve 783 alvos específicos, consistindo em pessoas e propriedades. Estes controlos foram efetuados juntamente com mais controlos na estrada a mais de 16 mil veículos e 25 mil pessoas, o que significa que a atividade criminosa pode ser intercetada em várias áreas", adianta a EUROPOL, com sede em Haia.
Embora a maioria das prisões esteja relacionada com o crime organizado contra a propriedade, as detenções também foram realizadas em relação a drogas, armas e violações da legislação de imigração.
A criação da Operação Trivium remonta a 2013 e em abril deste ano levou à detenção de cerca de 200 pessoas e apreensão de grande quantidade de mercadorias ilegais. O sucesso da operação assenta na troca de informação e cooperação entre as diversas polícias europeias.
Participaram na operação países como a Albânia, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Lituânia, Malta, Holanda, Polónia, Portugal, Roménia, Servia, Espanha e Suécia.
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