“A Lei de Bases não vai ser o alfa e o ómega para a resolução dos problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O problema maior hoje é a falta de investimento em infraestruturas e equipamentos e também no edifício das profissões”, afirmou Adalberto Campos Fernandes, que deixou o Governo há cerca de dois meses.
O antigo ministro falava num debate promovido pelo PS sobre a nova Lei de Bases de Saúde, que contou com a participação da nova ministra e sua sucessora, Marta Temido.
Sobre a nova Lei de Bases, Campos Fernandes entende que “todos no PS estão de acordo” sobre a necessidade de ter um novo documento, que substitua o atual, que tem 28 anos.
“O PS é o partido criador do SNS e tem obrigação de ter uma proposta de lei que seja sua e isso não significa que não deva não ser discutido com outras pessoas que não são do PS”, acrescentou o ex-ministro.
Outra antiga ministra da Saúde socialista, a médica Ana Jorge, avisou que é preciso que a população perceba que “está em risco de perder o serviço público de saúde”.
“Que a Lei de Bases seja suficientemente forte, mas sem esquecer os princípios básicos que permitam que o SNS seja para todos e com qualidade”, defendeu Ana Jorge.
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