Em declarações à Lusa, o professor universitário antecipou que o Fórum Futuro Gulbenkian irá centrar-se no estudo de questões demográficas, económico-sociais, democráticas, ambientais, tecnológicas e geopolíticas e que as primeiras iniciativas públicas decorrerão no início de 2020.
“Solicitaram-me que tivesse a direção científica deste fórum. Em conjunto com os outros membros da comissão científica, preparámos as linhas estratégicas de orientação e aquilo que devem ser os objetivos. Aquilo que se pretende é, desde logo como o nome indica, fazer uma reflexão e produzir massa crítica e conhecimento sobre grandes temas do futuro e o seu impacto em Portugal”, disse.
Segundo o ex-ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional de Passos Coelho, há uma “preocupação grande em escolher temas que sejam concretos, em vez de fazer grandes conferências sobre temas muito abertos”, e os “temas prioritários” vão ser o “salário médio” e “novas formas de participação política dos jovens”.
O também jurista e professor universitário em Florença desejou que “as iniciativas do fórum não sejam meramente conferências que se esgotam no próprio debate e nas intervenções, mas que, associados a essas conferências, sejam verdadeiros projetos, ou seja, que se preparem estudos, relatórios, ideias, que depois serão disseminados, através um conjunto de publicações, que permitam sedimentar conhecimento para além do mero ato das conferências e que seja conhecimento associado à produção de informação e possa ajudar a produzir melhores políticas públicas e melhores debates públicos sobre estes temas”.
A comissão científica do Fórum Futuro Gulbenkian conta ainda com a economista e docente universitária Anabela Botelho, o chefe de gabinete do Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, António Vicente, o professor universitário de Direito João Taborda da Gama, o economista e também docente do ensino superior José Manuel Félix Ribeiro e o economista, investigador e docente José Tavares.
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