O julgamento teve início em 12 de outubro, após um adiamento devido à greve dos funcionários judiciais, tendo decorrido à porta fechada por determinação da presidente do coletivo de juízes, Carla Meneses.
Após a primeira sessão do julgamento, o advogado de defesa, Miguel dos Santos Pereira, indicou que Anastácio Alves respondeu “a tudo o que lhe foi perguntado” em tribunal e “assumiu o que havia para assumir”.
De acordo com uma nota divulgada no ‘site’ do Ministério Público (MP) em janeiro deste ano, o antigo padre foi acusado, em março de 2022, de quatro crimes de abuso sexual de crianças e um crime de atos sexuais com adolescente, sempre com a mesma vítima, tendo sido realizadas diligências para o localizar, em França e Portugal, que “resultaram infrutíferas”.
Entretanto, em fevereiro deste ano, o jornal 'online' Observador divulgou que o ex-sacerdote tentou entregar-se na Procuradoria-Geral da República, em Lisboa, mas acabou por não ser recebido pela procuradora-Geral da República, Lucília Gago, nem notificado formalmente da acusação do Ministério Público.
Anastácio Alves foi informado de que se deveria apresentar no Tribunal da Comarca da Madeira, a instância onde correm os termos do processo em que é acusado.
Em setembro de 2018, quando Anastácio Alves exercia funções em França, a Diocese do Funchal comunicou o seu afastamento da ação pastoral por suspeita de abuso sexual de um menor na região autónoma.
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