Melchior Moreira foi detido a 18 de outubro de 2018 pela Polícia Judiciária e está a aguardar julgamento em prisão preventiva há mais de três meses no âmbito da investigação designada por Operação Éter.
A defesa do ex-presidente da TPNP tinha requerido, a 21 de janeiro, “apresentações periódicas" em substituição da prisão preventiva aplicada, com o argumento de que o arguido deixou de ter qualquer ligação à TPNP, porque aquela entidade de turismo tinha ganhado a 18 de janeiro um novo presidente, após eleições antecipadas.
Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que o requerimento da defesa de Melchior Moreira não foi aceite e que ia recorrer da decisão judicial.
Melchior Moreira foi destituído da função de presidente da Comissão Executiva da TPNP e está em prisão preventiva desde que foi detido a 18 de outubro do ano passado no âmbito da Operação Éter, uma investigação que ainda está em curso e que está a investigar uma alegada viciação de procedimentos de contratação pública.
A defesa recebeu uma notificação sobre a decisão da juíza na manutenção da prisão preventiva de Melchior Moreira e, por isso, vai recorrer da decisão interpondo um recurso.
Melchior Moreira tinha sido reeleito para a função de presidente da TPNP a 04 de junho de 2018 e era o seu quinto e último mandato na TPNP, depois de ter arrecadado com 98,36% dos votos para um cargo que exercia desde 2008.
No dia 18 de janeiro deste ano, em eleições antecipadas, Luís Pedro Martins, 50 anos, ex-diretor executivo da Torre dos Clérigos do Porto e licenciado em ‘design’ pela Escola Superior de Artes e Design em 1995, passou a ser o sucessor de Melchior Moreira, tendo tomado posse esta terça-feira, dia 05 de fevereiro.
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