O político, de 80 anos, foi detido em março, no aeroporto internacional de Manila, e levado para o TPI, em Haia, por acusações relacionadas à guerra contra as drogas durante o seu mandato (2016-2022).

Duterte defende esta política de repressão dura ao narcotráfico, que tirou dezenas de milhares de vidas, a maioria de homens pobres, muitas vezes sem provas da sua ligação com atividades ilícitas.

Apesar de estar preso em Haia, Duterte concorreu à autarquia de Davao, terceira cidade mais populosa das Filipinas, com 1,8 milhões de habitantes, que governou antes de se tornar presidente.

Com 77% dos votos apurados, Duterte tinha 636.000 votos, contra 78.000 do seu adversário mais próximo, segundo resultados da comissão eleitoral divulgados pela imprensa local.

Não está claro como o ex-presidente vai governar a cidade. A sua filha Sara, destituída em fevereiro do cargo de vice-presidente, afirmou hoje, depois de votar, que já discutiram com os seus advogados como Duterte poderia tornar-se oficialmente Presidente da Câmara.