Apesar de ter feito uma exibição pouco convincente, a superioridade coletiva e individual dos catalães bastou para sairem de Old Trafford com a vitória, graças a um autogolo de Luke Shaw, aos 12 minutos, na sequência de um cabeceamento de Luis Suárez, que desviou no corpo do lateral-esquerdo dos ‘red devils’.
O treinador do Manchester United, Ole Gunnar Solskjaer, surpreendeu com a inclusão no 'onze' inicial dos jovens Mc Tominay e do português Diogo Dalot, que fez o lugar de quinto defesa quando o FC Barcelona atacava, com Luke Shaw a jogar mais por dentro, como terceiro central, denotando as suas intenções de travar o controlo de bola e o volume ofensivo do adversário.
Nem o golo logo aos 12 minutos fez Solskjaer mudar de estratégia, perante um FC Barcelona que, cedo se apanhando em vantagem, foi gerindo-a sem brilhantismo, mas também sem correr riscos.
O facto de o Manchester United não ter tido um remate de perigo enquadrado com a baliza de Ter Stegen ao longo de todo o jogo é sintomático da forma como o FC Barcelona teve o jogo sob controlo e como o geriu de forma pragmática.
A melhor oportunidade de golo na segunda parte surgiu nos pés de Luis Suárez, que podia ter feito o segundo golo e praticamente sentenciado a eliminatória.
Embora tenha sido uma noite de menor fulgor e inspiração dos catalães, ficou evidente a diferença de poderio entre as duas equipas e a posição privilegiada com que o FC Barcelona parte para o jogo da segunda mão em Camp Nou, na próxima terça-feira.
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