“A polícia perseguiu o veículo (…) depois de avistá-lo a vários quilómetros do local onde explodiu”, disse Abdirahman Mohamed, oficial da força de segurança, à agência France-Presse (AFP).
Este oficial acrescentou ainda que “a polícia abriu fogo contra o veículo e perseguiu-o”, o que “permitiu que muitas pessoas saíssem do caminho e limitou o número de vítimas que a explosão poderia causar”.
“Segundo as nossas informações, três civis estão mortos e outros oito ficaram feridos”, disse o oficial.
Testemunhas disseram que ouviram tiros e viram veículos a dispersar antes da explosão.
“A explosão foi forte”, afirmou Aisha Ahmed.
“Eu estava numa loja e vi a polícia perseguir um veículo do lado contrário da estrada. Ele atingiu vários veículos e [triciclos motorizados] ‘tuk-tuk’ antes de explodir perto do posto de controle”, referiu.
Outra testemunha, Dahir Osman, estava “num ginásio perto do local da explosão”.
“Mas, graças a Deus, ouvimos o tiroteio antes da explosão. E isso colocou muitas pessoas em alerta, inclusive eu, e fugimos da área para nos proteger”, disse à AFP.
O ataque foi reivindicado pelos radicais islâmicos Al-Shabab, através da sua agência de notícias Shahada, segundo o centro norte-americano de monitorização de ‘sites’ jihadistas SITE.
Os Al-Shabab lideram uma rebelião há anos para derrubar o frágil governo da Somália, apoiado à distância pela comunidade internacional.
Foram expulsos de Mogadíscio em 2011 pela força Amisom da União Africana (UA), mas ainda controlam grande parte da Somália, mergulhada no caos desde 1991.
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