Num comunicado enviado à agência Lusa, a Federação Portuguesa das Associações Taurinas (Prótoiro) sublinha que as exportações “voltaram a ter um crescimento assinalável” e “significativo” para o setor.
“Se em 2015 tinham sido exportados 335 animais, em 2016 o crescimento foi de 100%, com 669 toiros exportados, e apenas 7 toiros importados. Este crescimento é tanto mais significativo quanto o ano de 2015 já tinha sido de crescimento da exportação em 62%”, lê-se no documento.
De acordo com a Prótoiro, também há a registar em 2016 um “recuo” no número de importações, o que “representa uma conquista muito relevante” para a indústria tauromáquica nacional.
A Federação Prótoiro revela que em 2013 foram importadas 53 reses, em 2014 registaram-se 22 importações, ao passo que em 2015 foram importadas 25 reses.
“A tauromaquia dá um contributo muito positivo para o saldo da balança comercial portuguesa, sendo que o principal destino da exportação é Espanha, seguida de França”, lê-se no comunicado.
Para a Prótoiro, estes números representam “cerca de 5 milhões de euros” em termos de volume global de negócios, acrescentando ainda que em Portugal “há mais de uma centena” de ganadarias, que ocupam “cerca de 70 mil hectares” de montado e lezíria em regime extensivo e com “elevados índices de bem-estar animal”.
A temporada tauromáquica abre todos os anos no dia 1 de fevereiro em Mourão e encerra a 1 de novembro com um espetáculo no Cartaxo, no distrito de Santarém.
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