"Falso alarme. No voo Amsterdão-Madrid foi ativado por engano o alerta que coloca em marcha protocolos para sequestros em aeroportos. Não se passou nada, todos os passageiros estão bem e esperam levantar voo rápido. Pedimos desculpa". A Air Europa esclareceu assim no Twitter o que tinha acontecido na tarde desta quarta-feira e que levou a que polícia holandesa fosse chamada a investigar uma situação suspeita no voo que seguia para Madrid.
Segundo relatos da imprensa local, o piloto estaria a explicar a um estagiário os vários botões existentes no cockpit do avião e, sem querer, pressionou o botão que alerta para uma situação de sequestro do avião.
A situação de perigo nunca existiu, como se veio a perceber depois, mas o aeroporto de Schiphol viveu momentos de aparato com a mobilização de forças policiais e mesmo de ambulâncias para o local. Os passageiros foram retirados do avião e, apesar de nada ter acontecido, gerou-se alguma ansiedade com o que estaria a motivar essa decisão.
Às 19h30 de Amsterdão, 18h30 em Lisboa, a polícia holandesa publicou também no Twitter que estava a investigar uma "situação suspeita". Segundo escreve a BBC, o episódio foi classificado como uma situação GRIP-3, o que significa um incidente ou evento grave com consequências para a população local. Parte do terminal D ficou com acesso condicionado, mas os voo nunca deixaram de operar.
Há uma hora, a Air Europa informou também no Twitter que tinham confirmação de poder seguir com o voo.
Há sete anos, em agosto de 2012, o aeroporto de Schiphol já tinha sido palco de uma situação semelhante mas por razões diferentes. Nessa altura, um avião da companhia espanhola Vueling que voava de Málaga para a Holanda foi acompanhado por caças F-16 e cercado pela polícia no aeroporto de Amesterdão, após suspeitas de que haveria um sequestrador a bordo. Posteriormente, a polícia revelou que se tinha tratado de uma falha de comunicação.
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